A Sociedade Civil de Beneficência Caeteense, fundada em 1905 instituiu a Santa Casa de Caeté em agosto do mesmo ano. É um dos maiores patrimônios da cidade: único hospital do município é uma instituição centenária, sem fins lucrativos cujo objetivo é prestar assistência à saúde da população de Caeté. A prestação de serviços médicos ambulatoriais e hospitalares de média complexidade destina-se principalmente ao usuário do SUS. Além de atender a população de Caeté e arredores é referência para Nova União e Taquaraçu de Minas.
Por várias vezes a Santa Casa esteve prestes a fechar por falta de financiamento e influência de crises políticas. Na década de 60, quando o hospital passava por mais uma crise financeira, médicos e comunidade reergueram o hospital, reativando seu atendimento. Convênios firmados com FUNRURAL e posteriormente com o INPS contribuíram para a retomada do crescimento do Hospital.
A década de 70 foi marcada pela construção de nova sede com o apoio da Prefeitura Municipal e pelo fechamento do Hospital Adelmo Lodi. A Santa Casa passou a ser o único hospital da cidade.
No período de 1995 a 2004 problemas políticos levaram o hospital a nova e grave crise.
A partir de 2005, poder público, funcionários, médicos, e a comunidade a convergiram esforços num novo projeto de reestruturação da instituição. O hospital está em mais um momento de busca de equilíbrio financeiro, modernização e conseqüentemente passando por muitas mudanças. Para enfrentar essa empreitada, conta com trabalho assistencial (sem ônus para a entidade) da Fundação de Desenvolvimento Gerencial – FDG especializada em desenvolvimento de método de gestão. A FDG é uma Fundação de direito privado, sem fins lucrativos, criada em 1998 para desenvolver métodos e ferramentas gerenciais voltados para a obtenção de resultados nas organizações comprovadamente carentes (escolas e hospitais).
O ano de 2005 foi um marco no processo de reestruturação gerencial da Santa Casa e apesar de sofrer com a escassez de recursos demonstra sinais de revitalização.
Em 2006 o Hospital foi contemplado com o Prohosp -Programa do governo estadual, inovador no País, pois modifica a lógica da relação convenial para a da relação contratual, entre o Estado e os hospitais públicos e privados sem fins lucrativos, que prestam serviços pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – que tem viabilizado o processo de melhoria de gestão da organização.
A adesão ao Prohosp possibilitou a realização de reformas da área física adequando progressivamente as instalações físicas às exigências de segurança hospitalar, a modernização do parque tecnológico e investimento em melhoria da gestão e custeio.
O Hospital aderiu ao Programa de Contratualização dos Hospitais Filantrópicos com o SUS no final de 2006, cujo contrato foi publicado em 02/10/2007.
O Hospital é referência para atendimentos de internação e de urgência/emergência na microrregião, 86% dos leitos são disponibilizados para o atendimento do SUS e todas as internações e são reguladas pela Central de Regulação do Estado.